O mais recente Coringa em live-action a aparecer na tela grande (até agora) foi interpretado pelo estimado ator Barry Keoghan (“O Cavaleiro Verde”) em “The Batman”, dirigido por Matt Reeves.
Esta versão do Palhaço Príncipe do Crime apareceu para uma cena rápida no final do filme, para dar ao Charada de Paul Dano algum encorajamento amigável depois que o Batman de Robert Pattinson frustrou seu plano mal definido de “inundar Gotham”. Houve também uma cena narrativamente sem sentido no estilo “Silêncio dos Inocentes”, que foi excluída, mas acabou aparecendo online.
Infelizmente, se tivermos que classificar todos os Coringas em live-action uns contra os outros, a versão de Keoghan terá que estar no final da lista. Seu desempenho é letárgico e moderado de uma maneira que parece inadequada para o que geralmente é um personagem muito extravagante, a ponto de Keoghan parecer quase envergonhado de fazer a risada icônica.
Diga o que quiser sobre o péssimo Coringa de Jared Leto (e vá em frente, é muito ruim mesmo), mas pelo menos Leto tinha energia – energia mal colocada e digna de medo, mas energia, no entanto.
Para ser claro, isso não é para menosprezar Keoghan como performer. Ele foi ótimo como o antagonista assustador em “O Sacrifício do Cervo Sagrado” (2017), e foi um destaque no filme “Eternos”.
Por fim, o Coringa parece fora de sua profundidade. Também não é bom que continuemos a preocupante tendência de igualar a deformidade física com o mal, um tropo que é melhor deixar para o passado.